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VMware anuncia aquisição da startup CloudHealth, de olho em computação em nuvem.

VMware anuncia aquisição da startup CloudHealth, de olho em computação em nuvem.

A VMware anunciou na semana passada, na VMworld, a aquisição da CloudHealth Technologies como parte do esforço da empresa para ampliar seus serviços na área de computação em nuvem. Embora os temos do acordo não tenham sido revelados, a agência de notícias Reuters reportou uma soma envolvida de US$ 500 milhões.

A CloudHealth é uma startup sediada em Boston, Massachusetts. A empresa fornece serviços de computação em nuvem relacionados ao gerenciamento de custos, governança, automação, segurança e desempenho.

A VMware vai incorporar a CloudHealth em sua plataforma de gerenciamento de serviços de computação em nuvem, disse o presidente-executivo da VMware, Pat Gelsinger, à Reuters. Essa plataforma possibilita que as empresas controlem e analisem custos, conformidade e desempenho de seus ambientes de computação em seus próprios data centers e nuvens públicas, como o Amazon Web Services (AWS), o Azure, da Microsoft, e a Google Cloud Platform. “Qualquer um que esteja implantando aplicativos operando em nuvem está utilizando várias nuvens públicas. Como eu gerencio essa complexidade? O CloudHealth está exatamente alinhado com isso”, disse Gelsinger.

Aos clientes da VM, fica a garantia de cortes de custos e a possibilidade de utilizar simultaneamente várias provedoras de serviços em nuvem por meio de uma única interface.

Suporte ao Google Cloud

A despeito das funcionalidades extras garantidas pela CloudHealth Technologies, é inegável que o suporte incluído recentemente pela aplicação da empresa à Google Cloud Platform acabou por torná-la consideravelmente mais atraente aos olhos da VMware. Afinal, juntamente com a AWS e a Microsoft Azure, o trio representa as três soluções em nuvem mais utilizadas em ambientes corporativos atualmente.

Mas as coisas devem se tornar ainda mais interessantes para a startup. Conforme lembrou o site TechCrunch, a companhia tem planos de expandir a sua interface para abarcar também serviços privados de nuvem e data centers; naturalmente, uma postura que soa como música aos ouvidos da VMware, cujo negócio central se baseia no provimento de máquinas virtuais que precisam funcionar em ambientes híbridos.

Com a aquisição da CloudHealth, a VMware ganha, além de uma solução em nuvem, toda a carteira de clientes da startup. Entre os mais de 3 mil nomes da lista estão companhias como Yelp, Dow Jones, Zendesk e Pinterest. A CloudHealth foi fundada em 2012 após receber um aporte de US$ 87 milhões de vários investidores-anjo. A última rodada de investimentos da companhia ocorreu em 2017, e foi liderada pela Kleiner Perkins, com aportes também da Sapphire Ventures, da Scale Venture Partners e da .406 Ventures.

Dentro do software global de gerenciamento de sistemas em nuvem, a VMware detém 21 por cento do mercado, seguida pela Microsoft com 14 por cento, segundo dados de 2016 fornecidos pela empresa de pesquisa IDC. Esse mercado está projetado para valer 5,4 bilhões de dólares este ano e deve atingir 10,1 bilhões de dólares em 2021, de acordo com a IDC.


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