Pesquisa também mostra 61% de crescimento de malware no país
O Brasil passou da nona posição no ranking entre os países com maior número de ataques de ransomware em 2020, para o quarto lugar ao longo de 2021, revela o relatório SonicWall de Ameaças Cibernéticas 2022. Hoje, estamos atrás somente dos Estados Unidos, da Alemanha e do Reino Unido.
Nesse ranking estão inclusos outros países da América Latina. Com mais de onze milhões de hits, a Colômbia está em sétimo lugar; o México, alvo de sete milhões de ataques de ransomware, ficou na décima posição.
O Brasil se destaca, também, como um grande alvo de malware. Houve um crescimento de 61,144% nesse quesito. Em 2020, o Brasil sofreu 130.759.116 ataques desse tipo. Em 2021, essa marca subiu para 210.710.247. “Esses números revelam que o Brasil está constantemente sob ataque. Isso é feito por meio do uso de diferentes estratégias criminosas. Para vencer esse quadro, é necessário somar as mais avançadas soluções de segurança digital ao contínuo investimento na transformação da cultural das empresas”, diz Arley Brogiato, diretor da SonicWall América Latina.
O Brasil foi o único dos países estudados a ter um volume de malware fortemente concentrado no quarto trimestre: a quantidade de malware no 4. trimestre foi de 80,4 milhões, em comparação com 51,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, o próximo trimestre mais alto. O volume de malware no Brasil aumentou 61% no geral.
Os pesquisadores do SonicWall Capture Labs rastrearam o aumento de ransomware, chegando a um recorde de 318,6 milhões a mais de ataques de ransomware do que em 2020. Isso significa um aumento de 105%. O volume de ransomware cresceu 232% desde 2019.
Os ataques de ransomware de alto perfil afetaram empresas, governos municipais, estaduais e federais, escolas, hospitais e pessoas. Ataques atingiram as cadeias de fornecimento, causando um alto tempo de inatividade do sistema, perdas econômicas e danos de reputação. Acompanhando as tendências globais, todas as verticais encararam grandes aumentos do volume de ransomware, incluindo o governo (1.885%), saúde (755%), educação (152%) e varejo (21%).
O relatório completo com a pesquisa você pode acessar em https://info.infomach.com.br/relatorio-de-ameacas-2021-22
“Os ataques às redes atingiram um ponto insustentável em 2021. Ransomware, cryptojacking, exploração de vulnerabilidades, phishing e outros ataques continuam a atormentar organizações por todo o mundo e sobrecarregam as equipes de segurança. É muito importante entender a distribuição desses ataques e porque eles continuam tendo tanto sucesso, além de conhecer os condutores e as tendências por trás deles”, comenta Dmitriy Ayrapetov, vice-presidente de Arquitetura da Plataforma da SonicWall.
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