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Hackers chineses tiveram acesso a telefones do Presidente Eleito Trump, seu Vice Vance e membros da campanha da candidata Democrata Kamala Harris, dizem fontes

O governo dos Estados Unidos confirmou recentemente que hackers apoiados pela China invadiram múltiplos provedores de serviços de telecomunicações nos EUA. Novas informações revelam que esta campanha de hacking também teve como alvo figuras políticas proeminentes, incluindo candidatos presidenciais e suas equipes.

Alvos de alto perfil

Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a ampla campanha de hacking chinesa contra as redes de telecomunicações dos EUA visou especificamente os telefones de:

  1. Donald Trump, candidato presidencial republicano
  2. Senador JD Vance, companheiro de chapa de Trump
  3. Pessoas afiliadas à campanha da Vice-Presidente Kamala Harris
  4. Equipe do líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (D-N.Y.)

Extensão da campanha

As agências governamentais dos EUA confirmaram que as invasões possibilitaram “o roubo de dados de registros de chamadas de clientes” e “o comprometimento de comunicações privadas de um número limitado de indivíduos”. No entanto, não está claro se os dispositivos das campanhas foram efetivamente comprometidos ou se as comunicações foram roubadas.

Empresas afetadas

O governo dos EUA concluiu que três grandes empresas de telecomunicações americanas foram hackeadas nesta campanha:

  1. AT&T
  2. Verizon
  3. Lumen Technologies (anteriormente CenturyLink)

A Verizon confirmou estar ciente do ataque, afirmando que está trabalhando com autoridades federais e especialistas em cibersegurança para avaliar e remediar qualquer potencial impacto.

Resposta do governo

O FBI e a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) emitiram uma declaração conjunta, afirmando que estão investigando o “acesso não autorizado à infraestrutura de telecomunicações comercial por atores afiliados à República Popular da China”.

As agências disseram que, após identificar a atividade maliciosa, imediatamente notificaram as empresas afetadas, prestaram assistência técnica e compartilharam informações para ajudar outras potenciais vítimas.

Implicações políticas

Embora o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) tenha anteriormente avaliado que a China não busca influenciar a corrida presidencial de 2024, este incidente levanta questões sobre as intenções por trás desses ataques direcionados.

É importante notar que, até o momento, nenhum oficial dos EUA sugeriu que esta seja parte de uma operação de “hack-and-leak” ou um esforço para afetar as eleições de 2024.

Resposta da China

Um porta-voz da embaixada chinesa em Washington, D.C., afirmou não estar ciente da situação específica e não pôde comentar sobre ela. A declaração enfatizou que “as eleições presidenciais são assuntos internos dos Estados Unidos” e que a China “não tem intenção e não interferirá na eleição dos EUA”.

Conclusão

Este incidente destaca a crescente ameaça de espionagem cibernética patrocinada por estados e a vulnerabilidade das infraestruturas de telecomunicações. As investigações continuam em andamento, e é provável que mais detalhes surjam nas próximas semanas. As autoridades americanas e as empresas de telecomunicações estão trabalhando para fortalecer as defesas cibernéticas e proteger as comunicações sensíveis de figuras políticas e governamentais.

Fonte: Reuters e Agências Internacionais

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