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Provavelmente, você já deve ter ouvido falar de infraestrutura convergente e hyper-convergente, mas você sabe qual o significado destes termos? Você sabe a diferença entre eles?

Vamos começar analisando o modelo tradicional de infraestrutura de TI, neste modelo se quisermos um sistema de alta disponibilidade, geralmente possuímos um cluster com dois ou mais servidores conectados a um sistema de storage comum e uma infraestrutura de rede interligando este cluster a rede e os servidores entre sim.

No modelo convergente, temos soluções como o Dell VRTX (Vertex) onde este componentes são unificados em um único chassi, em um único equipamento temos servidores (ultra compactos, mas com grande poder de processamento), rede e um sistema de storage compartilhado completo. Veja que a convergência não é só a união física destes sistemas, mas sim uma junção da administração dos mesmos em uma única interface. Aqui temos a quebra do paradigma dos silos, no modelo tradicional temos um time (silo) de storage, outro de network e um de servidores, em muitos casos estes silos são uma única equipe, mas mesmo assim apesar de não termos times diferentes, temos que aprender, dominar e documentar no mínimo 3 interfaces de administração distintas (servidores, rede e storage), no modelo convergente como o do Dell VRTX, na mesma console gráfica (baseada na Web) gerenciamos todos os componentes de forma simplificada.

Outro grande benefício da infraestrutura convergente são as economias de custo de aquisição (inferior se comparado ao modelo tradicional), consumo de energia (número menor de fontes de alimentação e necessidade menor de refrigeração), menor espaço físico e redução considerável na quantidade de cabos e na qualificação de recursos humanos, nesta perspectiva, temos uma redução significativa do custo de propriedade ao longo dos anos.

Neste ponto, você já deve ter uma ideia clara do conceito de infraestrutura convergente, mas ainda temos outra pergunta a responder, qual a diferença deste modelo para a infraestrutura Hyper-convergente?

A infraestrutura Hyper-convergente é na verdade muito similar a convergente, mas possui uma diferença que a adoção de componentes definidos por software (SDS – Software Defined Storage por exemplo). Se observarmos a solução Dell XC que é uma solução de Hyper-convergência proveniente da união Dell + Nutanix, temos um sistema de storage definido por software.

No Dell XC ao invés de possuirmos um sistema de storage compartilhado, temos uma combinação de discos rápidos (SSD) e discos não tão rápidos (SAS e NL-SAS) em vários appliances que são interconectados através de uma rede ethernet 10 Gbps, estes appliances em conjunto formam um sistema de storage virtual de alto desempenho e permite a adoção de um modelo onde podemos ter alta resiliência com a inclusão de vários nós (appliances) nesta estrutura. Então de uma forma resumida, podemos dizer que a grande diferença entre infraestrutura convergente e hyper-convergente é a substituição do sistema de storage por um definido por software.

Agora, você deve se perguntar qual a vantagem de termos um storage definido por software? As vantagens são muitas, primeiro na redução de custos em comparação com o modelo tradicional, segundo (e no meu ponto de vista o mais importante) a escalabilidade, mesmo no modelo convergente temos limites de escalabilidade. Vou explicar mais detalhadamente, nos sistemas atuais o grande gargalo de desempenho é o acesso ao armazenamento (sistema de discos e storage), no modelo convergente, continuamos a ter um sistema de storage comum, porém embutido em um único chassi e com interface de administração integrada, logo quanto mais servidores acessarem este storage simultaneamente, maior será a degradação de performance. Na hyper-convergência, cada nó tem uma fração do sistema de storage comum, então os dados mais acessados por aquele nó (dados quentes) estão armazenados localmente em discos rápidos (SSD) e os dados menos acessados (dados frios) estão em discos menos rápidos, ao mesmo tempo estes mesmos dados estão replicados em no mínimo dois nós adicionais, se observarmos em detalhes, podemos ter um número ilimitado de nós sem perda significativa de desempenho, por isso, muitas soluções hyper-convergentes são chamadas de web scale (escala muito grande e processamento e dados distribuídos em vários nós).

Bem, antes de terminar este post, preciso responder mais uma questão que gera muitas dúvidas, que é a resiliência destes modelos. Muitos profissionais acreditam que partindo para este caminho incrementamos a probabilidade de falhas. Isso não é verdade, pois se optarmos pelo o modelo convergente (Dell VRTX) os componentes passíveis de falha (fontes de alimentação, ventoinhas, discos e controladoras de discos) são redundantes. O único componente comum (chassi) não possui componentes ativos, logo não existe o risco de falha. No modelo hyper-convergente os dados estão replicados em no mínimo três nós, então dois nós podem falhar simultaneamente sem o risco de parada ou perda de dados.

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