Se você já passou por uma falha de sistema ou aplicativo, sabe da verdade: seus backups são tão bons quanto sua capacidade de recuperação a partir deles. Se você não conseguir que seus sistemas e aplicações que fazem seu negócio funcionar voltem à ativa de forma rápida (ou melhor, muito rápida), você terá apenas acumulado dados e gasto dinheiro com armazenamento de forma inútil.
Sabe aquelas pilhas de jornais velhos acumulados no corredor? E aqueles presentes esquisitos que você nunca jogou fora nem deu para outra pessoa, e que agora se acumulam nas suas prateleiras e só juntam poeira? Não seja um administrador que trate o backup dessa forma.
Para atender às necessidades dos negócios, tenha uma abordagem eficiente e bem organizada para o backup e a recuperação.
Mas como saber de quais arquivos você precisa fazer backup, e com que frequência? O que salvar, por quanto tempo e onde?
Devido a essas questões, redirecione o foco do backup e defina seus objetivos de recuperação.
Veja a seguir as quatro áreas principais para definir suas metas de recuperação.
Objetivo 1: objetivo de tempo de recuperação (RTO) — Com que rapidez seus usuários precisam dos dados e aplicativos?
No caso de aplicativos críticos para os negócios, como ERP e Banco de dados, para que a sua empresa se mantenha competitiva, ela precisa se recuperar de falhas como se nada tivesse acontecido, sem nenhum impacto sobre seus usuários e negócios.
Procure uma solução de proteção de dados moderna que possa restaurar as operações imediatamente do ponto de vista do usuário, enquanto a restauração completa do sistema continua em segundo plano. Você deve ser capaz de iniciar o processo e recuperar tudo de forma simples em menos de 15 minutos (ou seja, mais rápido do que tomar um café).
No caso de dados menos críticos, é possível escolher um RTO menos agressivo. Faça seu dever de casa: converse com os usuários chaves dos sistemas, os líderes do negócio e a equipe de TI para definir a criticidade dos dados e aplicativos.
Chegue a um acordo em relação ao nível de criticidade nas unidades do negócio. Com base na tolerância dos negócios para o downtime, escolha onde armazenar backups e crie um sistema em camadas para manter e arquivar os dados.
Objetivo 2: objetivo de ponto de recuperação (RPO) — Você ainda faz backup apenas uma vez ao dia? Provavelmente você não acessa sites e notícias apenas uma vez ao dia para saber o que está acontecendo no mundo. Muita coisa pode acontecer em menos de uma hora e você quer se manter atualizado. O mesmo acontece com os usuários e seus dados. Uma solução moderna com recurso de backup contínuo permite fazer backup automaticamente de cinco em cinco minutos.
Assim como o RTO, é preciso investigar as necessidades do seu negócio: qual é a tolerância para a perda de dados de cada aplicativo e unidade de negócios? Quais são os requisitos organizacionais, setoriais e governamentais da retenção dos dados?
Objetivo 3: restauração diária — Todo o mundo sabe que não é possível confiar em backups baseados em fitas antigas. Mesmo que seja possível restaurar um arquivo perdido por um usuário final, essa pode ser uma tarefa muito tediosa e demorada. O backup e a restauração baseados em fita podem reduzir a produtividade da equipe de TI e dos usuários finais, ao mesmo tempo que causa uma pressão considerável sobre os custos.
Essa é outra área na qual a proteção de dados moderna é o grande diferencial. Além de ser muito mais confiável do que o backup em fita, o backup e a recuperação modernos permitem restaurar um único item. Basta apontar e clicar na interface gráfica do usuário (GUI). Não é preciso pesquisar ou analisar um backup inteiro.
Objetivo 4: recuperação de desastres — Não é por acaso que se fala em “plano de recuperação de desastres”. Executar tarefas de backup é (relativamente) fácil. Saber exatamente o que fazer durante falhas ou interrupções é o que fará de você um herói (ou vilão) de TI.
É nesse momento que entra em jogo tudo o que você levantou sobre a criticidade das aplicações para o negócio:
1. Quais são as aplicações mais importantes para a operação dos seus negócios? Existe interdependência entre elas?
2. Qual é o tempo máximo esperado/aceitável para que os sistemas voltem a ficar on-line (RTO e RPO)?
3. De quem é a responsabilidade de restaurar cada sistema?
4. A definição de “voltar a ficar on-line” difere entre a área de TI e outras unidades do negócio?
5. Você irá voltar localmente ou em uma nuvem como da AWS?
Um bom plano de recuperação de desastres leva em conta todos os tipos de falhas e interrupções, não apenas os famosos e noticiados casos de ransomware que chegam aos noticiários.
Na verdade, uma em cada três empresas declarou algum desastre durante os últimos cinco anos. E, acredite se quiser, a maioria desses desastres não foi causada por incêndios, furacões ou zumbis. Normalmente, eles são causados por acontecimentos do dia a dia. As cinco causas principais de desastres relacionados a TI são:
1. Queda de energia
2. Falha no hardware
3. Falha na rede
4. Falha no software
5. Erro humano
É isso mesmo, é mais provável que você tropece no cabo de alimentação do que veja o prédio do seu escritório em chamas. Se você teve a sorte de nunca ter passado por uma grande falha ou interrupção, parabéns.
Mas tendo em mente esses fatos sobre as causas de falhas ou interrupções, arranje um tempo para definir os objetivos de recuperação que realmente funcionarão para a sua organização.
Se você já sofreu com o processo de recuperação de desastres através da tecnologia tradicional, sabe como ele pode ser frustrante e extremamente irritante.
Após focar na recuperação e definir o RTO e o RPO da sua empresa, você saberá quais são seus critérios para escolher a melhor tecnologia e principalmente a melhor empresa que realizara a gestão de backup e de recuperação de dados de sua empresa de forma confiável.
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